Nesta segunda-feira (9), a Petrobras anunciou um reajuste de 8,87% no preço do diesel , e o novo preço passa a valer a partir desta terça-feira (10). Com isso, o preço médio do combustível sairá de R$ 4,51 para R$ 4,91, aplicado às distribuidoras. Segundo a NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística), a medida acarretará a necessidade de reajuste adicional de no mínimo 3,10%, fator que deve ser aplicado emergencialmente nos fretes.
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De acordo com a entidade, é imprescindível, para manter a contento a saúde financeira das empresas transportadoras, que sejam repassados de forma imediata o acumulado dos aumentos de combustível, até porque este é um custo relevante e que não há formas de reduzi-lo pelo lado do consumo (as que existem já foram adotadas).
"A NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística) reitera a importância do transportador negociar a inclusão nos contratos antigos, e colocar nos novos contratos, um gatilho para os aumentos do diesel".
A alta do diesel é a primeira em 60 dias e também a primeira do atual presidente da estatal, José Mauro Ferreira Coelho. O último aumento foi no dia 11 de março, quando o litro do combustível passou de R$ 3,61 para R$ 4,51.
O aumento do combustível e o descontrole da inflação preocupam a ala política do governo e são apontados como entraves para o avanço do presidente em pesquisas de intenção de voto.
Integrantes do governo afirmam que a determinação é fazer um esforço coletivo de diversos ministérios para encontrar uma forma de compensar o reajuste. O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, reuniu-se ontem com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, para discutir o tema.
Entre as propostas em estudo está a correção mais frequente da tabela do frete, para acompanhar a correção dos combustíveis .