O preço da gasolina subiu pela quarta semana seguida, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP). O valor médio do litro passou de R$ 7,283, na semana passada, para R$ 7,295, nessa semana, marcando novo patamar médio recorde no varejo. É uma alta de 0,16%. Desde janeiro, o avanço é de 9,37% nas bombas.
O preço máximo da gasolina vendida no Brasil voltou ao patamar histórico, de R$ 8,999 - em Santa Catarina.
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Já o diesel subiu pela terceira semana seguida, passando de R$ 6,61 para R$ 6,630. Avanço de 0,3%. No ano, aumento é de 23,99%.
O avanço nos preços ocorre em meio a riscos, segundo representantes dos importadores, de faltar combustíveis em alguns locais por conta da defasagem de preços.
Dados da Abicom, que representa as importadores, apontam que nesta sexta-feira a defasagem média do diesel está em 21% (R$ 1,27 por litro) e da gasolina, em 17% (R$ 0,78 por litro).
Assim, importadores não conseguem importar porque a Petrobras vende combustível no Brasil mais barato do que compra do exterior.
A Petrobras está sem reajustar os preços do diesel e gasolina nas refinarias desde o dia 11 de março.
Mas, nesta sexta-feira, presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, disse que a empresa vai continuar seguindo os preços de mercado como forma de gerar riqueza para a sociedade e evitar o desabastecimento.
Ontem, a estatal anunciou lucro líquido de R$ 44,561 bilhões no primeiro trimestre deste ano. O resultado representa uma alta de 3.718,4% em relação ao R$ 1,16 bilhão obtido no mesmo período do ano passado.
Antes de a Petrobras anunciar seu lucro, o presidente Jair Bolsonaro fez duras críticas aos ganhos da estatal, menos de um mês depois de ele trocar o comando da empresa:
"O lucro da Petrobras é maior com a crise. Isso é um crime, inadmissível."