Presidente da Petrobras defende manutenção da paridade internacional

Estatal adotou política em 2016 e, desde então, reajusta o preço dos combustíveis de acordo com o mercado externo

José Mauro Ferreira Coelho: ex-secretário do MME, foi indicado pelo governo para comandar a Petrobras
Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado/7-10-2019
José Mauro Ferreira Coelho: ex-secretário do MME, foi indicado pelo governo para comandar a Petrobras

O presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, disse nesta segunda-feira (25) que apoia a política de Preços de Paridade de Importação (PPI) que vincula o preço dos derivados de petróleo ao mercado internacional. A manifestação foi feita em vídeo no LinkedIn, na primeira defesa pública da empresa desde que assumiu o comando da estatal, em 14 de abril. 

Desde outubro de 2016, quando a Petrobras adotou o PPI, o combustível no Brasil supera a inflação em mais de 30%. A empresa calcula o preço dos combustíveis considerando a cotação do barril de petróleo no mercado internacional e do câmbio, além de custos de frete marítimo.

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No vídeo compartilhado por José Mauro, chamado “o negócio é o seguinte: preço de mercado”, a empresa reforça a venda de acordo com o mercado global, para que seja possível “que empresas tragam produtos para o Brasil”.

"Em um mercado global e conectado como esse, precisa de uma referência comum para funcionar bem. É como se todo mundo precisasse falar a mesma língua para poder comprar o que precisa e vender o que produz", diz o vídeo.

Um dos principais motivos pela troca do ex-presidente da empresa, Joaquim Silva e Luna, por Coelho, foi a melhoria da comunicação da estatal com a sociedade. 

Veja o vídeo


Quando assumiu, Coelho, disse que vai buscar melhorar a comunicação externa da companhia.

"Farei uma gestão com todas essas questões internas da companhia, uma  gestão que valorizará o aperfeiçoamento da comunicação. Principalmente o aperfeiçoamento da comunicação externa. Buscaremos maior interação com a sociedade. Temos que entender a importância que essa empresa tem para o brasileiro. Muitas vezes não conseguimos ter uma comunicação que chegue de forma palatável ao povo brasileiro. (Vamos buscar) uma maior interação com o Congresso", declarou.