CadÚnico: Ministério da Cidadania lança nova versão do aplicativo

Mais de 80 milhões de pessoas no país têm registros no banco de dados do governo federal para programas sociais

Presidente Jair Bolsonaro ao lado do ministro da Cidadania João Roma
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil - 25.02.2021
Presidente Jair Bolsonaro ao lado do ministro da Cidadania João Roma

O governo federal lançou, nesta quarta-feira (30), uma nova versão do aplicativo do Cadastro Único (CadÚnico). Segundo o Ministério da Cidadania, a ferramenta — disponível para aparelhos com sistemas Android e iOS — traz mais opções aos ineternautas, como possibilidade de autocadastramento e apresentação de mapa com os pontos de atendimento mais próximo, extratos de benefícios, notificações e assistente virtual (para esclarecer as principais dúvidas dos cadastrados).

De acordo com o ministério, atualmente, mais de 80 milhões de pessoas no país têm registros no banco de dados do governo federal para programas sociais. São beneficiários de Auxílio Brasil, Auxílio Gás e Tarifa Social de Energia Elétrica, além de mutuários que financiaram moradias populares (Casa Verde Amarela), entre outros.

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Com a mudança na ferramenta, afirma a pasta, a ideia é fazer novos cruzamentos de dados a partir de mais de 36 bilhões de registros. O Ministério da Cidadania pretende ainda ampliar a conectividade dos postos do Cadastro Único em mais de 700 municípios.

Autocadastramento

O objetivo do governo, com a possibilidade de autocadastramento, é reduz o tempo de espera nas unidades de atendimento (Centro de Referência de Assistência Social, vinculados a prefeituras, onde os interessados se inscrevem no CadÚnico). A ideia é que o interessado compareça a uma unidade apenas para completar e confirmar seus dados.

Essa facilidade, no entanto, não vai eliminar a possibilidade de cadastramento presencial para os que não têm acesso à internet. Esse atendimento será mantido em todo o país.

“A tecnologia vai facilitar ainda mais o acesso ao Cadastro Único, que é a porta de entrada do cidadão em situação de vulnerabilidade para os principais programas sociais do governo federal", disse o ministro João Roma.

Novas regras

Em decreto publicado no diário Oficial da União desta quarta, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro João Roma estipulam novas informações a serem incluídas no processo, como georreferenciamento para políticas estaduais, municipais e distritais. Também indica que é preciso que todas as famílias com cadastro atualizem suas informações a cada 2 anos.

Eis as informações necessárias: identificação e caracterização do domicílio; identificação e documentação civil de cada integrante da família; escolaridade; emprego ou participação no mercado de trabalho; e renda.

O decreto afirma que os dados são sigilosos e seguirão as normas da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)