Burger King
Ana Carol Soares
Burger King

 A rede de fast food Burger King está tendo dificuldades para deixar seus negócios na Rússia após um de seus parceiros de franquia no país, Alexander Kolobov, se recusar a fechar 800 lojas da rede norte-americana.

A história foi repercutida nesta sexta-feira (18) após o BK publicar uma nota explicando a situação. A propriedade da rede é da Restaurant Brands International (RBI) em uma joint venture com a empresa de Kolobov, que é a responsável pelas operações diárias que mantêm os restaurantes abertos.

Na carta divulgada pelo presidente do BK, David Shear, há a informação de que houve um pedido para o fechamento da marca, mas o empresário "se negou a fazer". Como a RBI só possui 15% das ações da marca no país, não há como a rede fechar as portas de maneira imediata.

Shear ainda informou que já está em andamento o processo de liquidação da participação da RBI no negócio, mas que isso é um "processo que levará tempo".

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Um dos principais problemas é que no contrato entre os norte-americanos e o russo não há cláusulas que permitam uma alteração unilateral em caso de "abandono total".

No entanto, além da situação contratual complicada, há ainda o risco de desabastecimento dos restaurantes, já que o BK já interrompeu a cadeia de fornecimento de produtos, suspendeu suas operações e o marketing local e também já anunciou que não aceitará parcerias de expansão no país.

Desde o dia 24 de fevereiro, quando a Rússia iniciou os ataques à Ucrânia, os grandes países ocidentais anunciaram pesadas sanções financeiras e econômicas ao país. Além das ações dos governos, mais de 250 empresas multinacionais anunciaram a suspensão ou o fechamento de seus negócios em território russo.

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