Motoristas de aplicativos protestam por aumento do ganho nas corridas

Manifestantes irão se concentrar no dia 29, às 8h, no aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio

Entregadores de apps como Rappi, iFood, Uber Eats e Loggi reivindicam taxas de entrega mais justas
Foto: Reprodução/Twitter/@jairomalta
Entregadores de apps como Rappi, iFood, Uber Eats e Loggi reivindicam taxas de entrega mais justas

Motoristas de aplicativos e entregadores vão fazer uma manifestação no dia 29 deste mês para pedir aumento nos ganhos de corridas. Eles que as empresas subiram os valores para os passageiros, mas diminuíram a quantia paga aos motoristas e entregadores. Os manifestantes irão se concentrar às 8h no aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio.

A manifestação seguirá uma carreata até o prédio de uma das empresas de aplicativo, na Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio. De acordo com a organização, uma estrutura foi montada para esse manifesto, com trio, bandeirão de 100 metros e adesivos para os carros.

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O presidente do Sindicato dos Prestadores de Serviços por Aplicativos (SindMobi), Luiz Corrêa, afirma que há corridas que as empresas descontam até 50%. "Durante os últimos anos, 35% da categoria deixaram de trabalhar como motorista de aplicativo. A nossa pauta é aumento dos ganhos. As empresas aumentaram as corridas para os passageiros e diminuíram os ganhos dos motoristas. A taxa de desconto é alta, eles recebem do passageiro em horário dinâmico um valor multiplicador, mas não repassam para o motorista", destaca ele.

Os motoristas pedem reajuste na tarifa, pois, segundo eles, só o Rio de Janeiro que não ajustou uma tarifa considerável para eles. "Na maioria dos estados houve aumento de até 30%. No Rio, passou de R$ 6,25 para R$ 6,50. Com aumento dos combustíveis e sem melhora nos ganhos dos motoristas, temos poucos meses pela frente. A categoria está respirando por aparelhos", afirma Corrêa.

Ainda segundo ele, as empresas colocaram preço fixo em viagens, às vezes o GPS direciona ir por lugares arriscados. "Nesse caso, se o motorista fizer por uma outra rota, esse quilômetro saí do bolso dele", finaliza Corrêa.
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