O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil per capta só deverá atingir os patamares de 2013, os maiores registrados na série histórica, apenas em 2029. A previsão foi divulgada pela Fundação Getúlio Vargas nesta quinta-feira (3).
Especialistas esperam que o PIB per capta do país, que é a relação entre todas as riquezas produzidas no país e número de habitantes, atinja 3,8% em 2021. Os dados oficiais devem ser divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (4).
Segundo a FGV, embora o Brasil apresente crescimento econômico nos próximos anos, seria necessário que país crescesse mais de 3% ao ano para atingir o patamar de 2013 em três anos. Para especialistas, o objetivo é "quase impossível", visto que ainda passamos por crise em decorrência da Covid-19 e ainda há incertezas sobre o impacto econômico da guerra entre Rússia e Ucrânia.
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A FGV ainda prevê a possibilidade queda do PIB per capta em 2022. O índice deve cair 0,1% neste ano, em meio as incertezas sobre inflação e a economia mundial.
A expectativa do mercado é que a economia do país cresça 0,30% neste ano e 1,5% em 2023. A FGV, no entanto, vê um crescimento um pouco mais otimista, de 0,60%.