A Infraero ganhou uma sobrevida com a decisão do governo federal de leiloar de maneira conjunta e apenas em 2023 os aeroportos Santos Dumont, no Centro do Rio, e Galeão, na Ilha do Governador.
A estatal, que por décadas teve o monopólio da gestão dos aeroportos do Brasil, vem acumulando uma série de prejuízos financeiros após perder terminais lucrativos. E poderia perder suas funções neste ano, com a privatização de praticamente todos os terminais federais.
Com o processo de concessão dos aeroportos federais, a partir de 2012, o plano do governo era encerrar a Infraero em 2022, junto com o leilão de dois dos aeroportos mais rentáveis: além de Santos Dumont, Congonhas, em São Paulo.
Os dois são considerados as joias da coroa da estatal e sustentam os demais terminais da rede que ainda estão com a empresa. Por isso, a decisão foi de leiloá-los por último.
Após os leilões dos aeroportos nacionais, a Infraero ainda tenta mudar seu posicionamento para focar a atuação na aviação regional. o último balanço, publicado no ano passado, a empresa defende que é capaz de atuar no desenvolvimento da aviação regional por meio da distribuição equilibrada de aeroportos pelo território nacional.
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A empresa chegou a contratar uma consultoria para tentar mudar seu plano de negócios e se reposicionar.
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Na reportagem exclusiva do Globo, saiba mais sobre a estratégia da Inferaero para continuar atuando mesmo que Congonhas e os demais aeroportos da 7ª rodada de concessões aeroportuárias sejam arrematados neste ano, já que ainda continuará administrando o terminal do Centro do Rio.