O Banco Central (BC) fez um alerta para golpes que podem ocorrer envolvendo o dinheiro "esquecido" nos bancos. Desde janeiro, quando o BC lançou a ferramenta, criminosos inovaram nas fraudes. Circulam nas redes sociais e aplicativos de mensagens, links e informações que prometem consultar e até sacar via Pix valores disponíveis em bancos.
Na noite deste domingo, o BC lançou novo site, exclusivo para consulta de saldos residuais em bancos. A primeira versão acabou sendo tirada do ar porque ouve sobrecarga de acessos. Por isso, a tendência é que golpes se intensifiquem a partir de hoje.
Em um deles, os golpistas usam elementos visuais e termos como "registrato" no nome do domínio. os sites falsos podem infectar o seu dispositivo com um vírus, malwares, roubar dados e até convencer a vítima a enviar dinheiro.
Acontece que o registrato não vai servir mais para acessar o novo site do BC e verificar se há valores a receber. O acesso será feito pelo endereço valoresareceber.bcb.gov.br.
Parte da mensagem que leva para o site falso diz: "Consulte agora se você tem algum valor a receber! Saque instântaneo via pix, mais de 7 milhões de brasileiros já consultaram e sacaram!".
O BC faz alguns alertas para que a população não caia em golpes. Confira:
- O único site para consulta ao dinheiro esquecido e para solicitação de valores é valoresareceber.bcb.gov.br.
- O Banco Central não envia links e não entra em contato com o cidadão para tratar sobre valores a receber ou para confirmar seus dados pessoais. Ninguém está autorizado a entrar em contato com o cidadão em nome do Banco Central ou do Sistema Valores a Receber.
- A pessoa não deve clicar em links suspeitos enviados por e-mail, SMS, WhatsApp ou Telegram.
- O cidadão não deve fazer qualquer tipo de pagamento para ter acesso aos valores
- Apenas após acessar o sistema e somente no caso de pedir o resgate sem indicar uma chave Pix para a transferência é que pode haver algum contato da instituição financeira para tratar do repasse dos valores. Novamente, não há nenhum tipo de cobrança envolvida para o cidadão e mesmo nesse caso específico, não há razão para informar dados pessoais ou senhas.