INSS
Reprodução: ACidade ON
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O secretário executivo do Ministério da Casa Civil, Jônathas Castro, afirmou nesta sexta-feira que o governo tem o compromisso de recompor o orçamento do INSS durante o ano. Na última sexta, o presidente Jair Bolsonaro assinou o orçamento de 2022 com um corte de quase R$ 1 bilhão no órgão, o que gerou a revolta de funcionários, que alertam para a precarização do atendimento à população.

"A gente reconhece que o corte do INSS foi substancial, não dá para negar. Mas precisa ficar uma mensagem: o governo vai fazer todo o esforço e tem um compromisso da nossa parte, da Casa Civil e do Presidente da República, de que a gente possa recompor esse orçamento do INSS ao longo do ano", afirmou Castro em entrevista ao podcast "Bastidores da Casa Civil", produzido pela pasta.

Nessa semana, servidores do INSS indicaram que irão pressionar os parlamentares para derrubarem o veto do presidente Jair Bolsonaro (PL) ou recomporem o orçamento do órgão.

Com menos verbas para pagar despesas gerais e investir em processamento de dados e a quantidade de servidores diminuindo, o temor é pela paralisia nas atividades do INSS, com potencial para ampliar a fila de espera pela concessão de benefícios, que já é de 1,8 milhão de pessoas.

"A gente faz as avaliações bimestrais em que a gente pode ter uma possibilidade de remanejar o orçamento entre os órgãos. E o nosso esforço vai ser para garantir que tudo aquilo que seja necessário para que o INSS mantenha o seu pleno funcionamento, a gente recomponha de orçamento. Esse é o desafio e esse é o compromisso", afirmou Castro. 

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