O Ministério da Economia se mantém otimista apesar da variante Ômicron apavorar o mercado. Prova disso é que a equipe do ministro Paulo Guedes estima redução do desemprego em 2022 dos atuais 13,4 milhões para 13 milhões ao longo do ano. A informação é do colunista do GLOBO, Lauro Jardim.
Além disso, a pasta aposta que a inflação vai começar a desacelerar a partir de maio. Prevê ainda que o BC eleve os juros nas duas próximas reuniões do Copom (dos atuais 9,25% para 10,75%).
A Organização Internacional do Trabalho (OIT), no entanto, não parece tão otimista.O grupo prevê que a taxa de desemprego no Brasil só deverá atingir o nível pré-pandêmico em 2024 .
Para este ano, a estimativa é que o país tenha 14 milhões de desempregados. O patamar ficará abaixo do número registrado em 2021, de 14,3 milhões, mas ainda permanecerá bem acima do registrado em 2019, antes da pandemia, de 12,5 milhões.
Em termos percentuais, a taxa de desemprego no Brasil era de 11,9% em 2019 e subiu para 14,4% em 2021. Para 2022, a previsão é que ela caia para 13,6%. Ainda assim, o índice é mais de duas vezes superior à média global.