O que ele disse
"Nos últimos 15 dias, tivemos alta do preço de petróleo, questões climáticas. Isso já está impactando os alimentos", afirmou ele em evento promovido pelo Santander.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltou a afirmar nesta quinta-feira (20) que a inflação acumulada nos últimos 12 meses no país está perto do pico. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) terminou 2021 em 10,06%.
"Nos últimos 15 dias, tivemos alta do preço de petróleo, questões climáticas. Isso já está impactando os alimentos", afirmou ele em evento promovido pelo Santander.
Esta, porém, não foi a primeira vez que Campos Neto faz essa previsão. Em outubro, o presidente do Banco Central chegou a dizer que a inflação teria chegado ao pico em setembro, quando atingiu 8,24% no acumulado do ano e 10,25% nos últimos 12 meses.
"A gente acha que setembro é o nível mais alto em 12 meses, depois volta a acomodar. Dependemos de vários fatores que foram mencionados, como melhora na parte hídrica, tem parte de alimentos que começa a melhorar", pontuou durante uma transmissão ao vivo do jornal Valor Econômico.
Em novembro, ele disse isso de novo. Naquele mês, o IPCA estava em 9,26% no ano e 10,74% em 12 meses.
"A gente acha que está perto, olhando 12 meses, de ver o topo [da inflação] e a gente entende que a partir do ano que vem vai ver uma melhora", disse ele em um encontro virtual promovido pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), após ter errado a previsão anterior.