O aumento de casos da variante Ômicron da Covid-19 nos Estados Unidos começou a impactar o funcionamento do sistema financeiro e obrigou os maiores bancos do país a cobrarem o comprovante de vacinação de seus funcionários. Caso contrário, os empregados poderão sofrer sanções ou até serem demitidos pela falta do imunizante.
O JP Morgan, por exemplo, emitiu um comunicado determinando a entrega dos comprovantes nesta semana. Aqueles que se recusarem poderão ter seus salários cortados.
Segundo o presidente da corporação, Jaime Dimon, a intenção é incentivar "todas as pessoas se vacinarem" para frear os casos da doença no país. A decisão, no entanto, valerá apenas para os trabalhadores da região de Nova York, uma das mais afetadas pela variante.
Já o Citigroup, dono do Citibank, também anunciou a obrigatoriedade da entrega do passaporte vacinal para funcionários que atuam nos escritórios da empresa em todo o país. Caso o funcionário se recuse, a financeira promete aplicar sanções, com possibilidade de demitir o empregado.
O banco ainda chegou a oferecer US$ 200 em bonificação para funcionários que apresentassem a carteira de vacinação contra a Covid-19 até o último dia 14 de janeiro.
As medidas tomadas pelas empresas corroboram uma tentativa da Casa Branca em aumentar a porcentagem de imunidade no país e frear a alta de casos e mortes registradas desde a virada do ano. Google, McDonald's e General Eletric também determinaram a entrega do passaporte da vacina.