A balança comercial brasileira fechou 2021 com um superávit acumulado de US$ 61,008 bilhões, o maior valor desde o início da série histórica, em 1997. O saldo é resultado de US$ 280,394 bilhões em exportações e US$ 219,386 bilhões em importações.
As exportações e a corrente de comércio (US$ 499,8 bilhões, soma das vendas com as compras externas) também foram as mais altas da história. Os embarques ao exterior aumentaram 34% em relação a 2020 e superaram o recorde de 2020, de US$ 56 bilhões.
Já as importações cresceram 38,2% em relação ao ano anterior e apresentaram o maior valor desde 2014, quando foi de US$ 230,8 bilhões. Foi o quinto maior resdultado para os gastos no exterior.
Os números foram divulgados, nesta segunda-feira, pelo Ministério da Economia. Segundo a pasta, as exportações tiveram crescimento significativo para os Estados Unidos (44,9%), o Mercosul (37%), a União Europeia (32,1%) e a China (28%).
O Brasil comprou mais produtos do Mercosul (44,7%), dos EUA (41,3%), da China (36,7%) e da União Europeia. Um dos destaques da pauta de importações foi o crescimento de 87,1% das aquisições de combustíveis e 89% de energia elétrica. Também chamaram atenção aumentos por insumos e produtos intermediários (45,7%) e por vacinas (77,1%), como reflexo da pandemia de Covid-19.