Cobrar um preço justo é sempre um desafio para quem trabalha como autônomo. Gastos com matéria-prima e com fornecedores, tempo perdido e, às vezes, despesas com transporte e maquinário devem ser levados em conta na hora de precificar o seu trabalho.
Antes de pensar em quanto cobrar, é sempre importante lembrar da diferença entre preço e valor. O preço é definido pelo mercado, enquanto o valor leva em conta as qualidades do produto ou do serviço e qual será o diferencial dele para os consumidores.
Todas as despesas precisam ser consideradas na hora de definir quanto custa alguma coisa. Mas não vale levar em conta apenas os gastos com matéria-prima palpável. Aluguel, água, luz e internet são elementos que também são necessários para o processo produtivo.
Uma forma de saber se o que você oferece está abaixo ou acima do mercado é pesquisando quanto os seus concorrentes cobram pelo mesmo produto ou serviço. Esse pode ser um ótimo parâmetro para você.
Valorize o tempo que você gasta para realizar as atividades.
Não tenha vergonha de dizer aos clientes quando você cobra pelo seu trabalho. É sempre importante reconhecer seu esforço.
Descontados os gastos com matéria-prima, fornecedores, aluguel, água, luz e internet, não se esqueça de deixar uma porcentagem como lucro. Afinal, você também tem outras contas para pagar e precisa desse dinheiro para viver, né?