Mais da metade dos brasileiros (51%) acredita que o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ministro da Economia, Paulo Guedes, prejudicam o trabalhador enquanto favorece os mais ricos. A pesquisa "Conjuntura Política e corrupção financeira", a primeira do Instituto Conhecimento Liberta (ICL), dirigido pelo ex-banqueiro Eduardo Moreira também aponta que 47% da população vê a dupla como prejudicial aos mais pobres.
Paralelamente, 69% opina que os dois favorecem grandes empresários e 68% vê a atual gestão da economia como favorável a banqueiros. O trabalho foi coordenado pelo sociólogo Jessé Souza, ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), vinculado ao Ministério da Economia.
A pesquisa ouviu 2.685 pessoas entre os dias 10 e 26 de novembro e foi divulgada pela coluna do Chico Alves, do UOL.
O estudo também abordou as qualidades e defeitos do governo. Para 43%, não há aspectos positivos e dignos de elogio. Outros 28% citam o combate à corrupção como ponto alto.
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Já como pontos negativos, os mais mencionados são o fracasso no enfrentamento da pobreza e das desigualdades e o mau desempenho no combate à pandemia, ambos com 44%.
Dentre os ouvidos, 86% reconhece que o Brasil vive uma crise econômica e 90% vê os mais pobres como os mais prejudicados.