Reforma da Previdência: após 2 anos, resultados são inexpressivos

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Principais mudanças

Servidores públicos passaram a ter o mesmo regime do setor privado. Além disso, foram estipuladas idades limite. Agora, homens podem se aposentar se tiverem 65 anos ou mais, e as mulheres a partir de 62 anos. Também manteve-se a necessidade do tempo mínimo de contribuição: 15 anos para quem começou a contribuir antes da reforma e 20 para quem contribuiu depois

Agência Brasil

Cálculo da aposentadoria

Antes da reforma, o INSS tinha como base os 80% maiores salários de contribuição desde julho de 1994. Agora, o benefício é de 60% da média salarial de todos os salários de contribuição desde julho 1994 com possibilidade de adição de dois pontos percentuais por ano de contribuição.

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Pensão por morte

Antes, se o segurado que morreu era aposentado, o dependente recebia 100% da aposentaria, esse montante caiu pela metade mais 10% para cada dependente, limitado a 100%.

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Resultados da reforma

A reforma foi vendida como ampla, mas deixou de fora militares e servidores do alto escalão, como juízes e desembargadores. Na época, os defensores acreditavam em "economia de R$ 1 trilhão" em 10 anos, mas até o momento os efeitos são inexpressivos.

Redação 1Bilhão Educação Financeira

Redução da fila também não atendeu expectativas

De acordo com o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), em novembro de 2019, quando a reforma foi aprovada, a fila de análises estava em 2,19 milhões e, em 2021, a quantidade de pedidos à espera de uma resposta do INSS ficou na casa de 1,8 milhão e 1,9 milhão.

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Déficit cresceu

O Ministério do Trabalho e Previdência afirma que, no ano de 2020, o resultado do déficit do RGPS (Regime Geral de Previdência Social) foi de R$ 259,1 bilhões. Em 2019, era de R$ 213,2 bilhões.

ESTADÃO CONTEÚDO

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