Auxílio Brasil tem plano B que envolve novo 'orçamento de guerra', diz repórter
Presidente Jair Bolsonaro sinalizou ter uma alternativa para bancar novo benefício, caso PEC dos Precatórios não seja aprovada
O governo federal já trabalha nos bastidores, apesar de não admitir publicamente, com alternativas para bancar o Auxílio Brasil, no valor de R$ 400 em 2022, caso a PEC dos Precatórios não seja aprovada pelo Congresso Nacional. As informações foram publicadas pela coluna do jornalista Igor Gadelha, do portal 'Metrópoles'.
Segundo apurou a coluna, uma das opções para o 'plano B' seria o governo editar um novo decreto de calamidade pública por causa da pandemia de Covid-19 e, com isso, abrir um novo "orçamento de guerra".
A medida, que não é novidade para o governo federal, já que o mesmo fez uso deste decreto no início da pandemia, permite à União criar um orçamento paralelo, fora do teto de gastos.
Neste sábado (30), durante em entrevista em Roma, na Itália, onde está para participar das reuniões do G20, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse estar preocupado com a dificuldade do governo em aprovar a PEC dos Precatórios no Congresso Nacional e sinalizou ter um "plano B".
"Sou paraquedista. Sempre tenho paraquedas reserva comigo, mas com muita responsabilidade", afirmou o presidente. E reforçou: "Quem raciocina, quem tem inteligência, sempre tem um plano B".
Quando questionado sobre o que seria o plano B, Bolsonaro desviou: "O mercado tem que entender que, se o Brasil for mal, eles vão se dar mal também", declarou.