Cada vez mais isolado, o ministro da Economia, Paulo Guedes, deve ceder e liberar a prorrogação do auxílio emergencial. De acordo com a coluna de Carla Araújo no Uol, essa possibilidade é cada vez maior.
A equipe econômica é contra a renovação por ela ameaçar o teto de gastos e poder gerar uma alta no endividamento. Além disso, o argumento de que a pandemia já está mais controlada também é utilizado.
Com a última rodada do auxílio emergencial sendo paga, o benefício está chegando ao fim. Na segunda-feira (18), o presidente Jair Bolsonaro chegou a dizer que a prorrogação deve ser decidida ainda nesta semana. "Se Deus quiser nós resolveremos nessa semana a questão da extensão do auxílio emergencial", declarou.
De acordo com fontes ouvidas pela coluna, há algumas propostas em estudo. O próprio auxílio emergencial pode ser prorrogado, ou programas sociais podem ser unidos para compor um valor maior.
Uma nova proposta, divulgada pelo Estadão/Broadcast, prevê que o Auxílio Brasil deve ser unido ao auxílio emergencial, totalizando parcelas de R$ 400 pagas até o final de 2022. A proposta, porém, ultrapassa o teto de gastos.