Revelações do Pandora Papers completam 1 semana; veja repercussões

Faz uma semana desde que um megavazamento expôs mais de 11,9 milhões de documentos confidenciais sobre as operações financeiras de políticos e bilionários do mundo todo. Veja as repercussões do Pandora Papers, investigação do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ).

Ministro da Economia, Paulo Guedes, é convocado à Câmara e ao Senado

Depois da revelação de que Paulo Guedes é sócio de uma offshore no Caribe, o ministro da Economia foi convocado ao Plenário da Câmara e do Senado para prestar contas à sociedade.

Fernanda Capelli

Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, é convidado a prestar contas

Já o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, foi convidado à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara para explicar a empresa que mantinha em paraíso fiscal até o ano passado - um ano e meio após assumir o cargo na instituição financeira. A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado também convidou Campos Neto para prestar esclarecimentos.

José Cruz/Agência Brasil

Presidente do Chile, Sebastián Piñera, é investigado

Sebastián Piñera é outro líder latino-americano com operações no exterior reveladas pelo Pandora Papers. Na última sexta-feira (8), o Ministério Público chileno abriu uma investigação contra o presidente do país sobre um possível conflito de interesses na venda de uma mineradora offshore para um amigo.

Fotos Públicas

Primeiro-ministro da República Tcheca, Andrej Babis, perde eleições no país

O atual premiê tcheco, o bilionário Andrej Babis, foi derrotado pela oposição nas eleições parlamentares no último sábado (9). A derrota vem após Babis estar incluído na lista de políticos e personalidades com contas em paraísos fiscais do Pandora Papers.

Reprodução/Twitter

Presidente do Equador, Guilherme Lasso, é investigado

O Congresso do Equador aprovou a abertura de uma investigação para apurar se o presidente do país, Guilherme Lasso, agiu ilegalmente ao manter dinheiro no exterior. Uma lei equatoriana proíbe que candidatos presidenciais tenham empresas em paraísos fiscais. Vale lembrar que Lasso foi eleito ao cargo neste ano.

Reprodução/Twitter