Inflação chega a 10,25% em 12 meses; veja itens que mais subiram de preço

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta mostram pior resultado para o mês de setembro desde o Plano Real, em 1994.

Alimentos e combustíveis dispararam

Entre os itens que ficaram mais caros, os alimentos e os combustíveis ganham destaque. Embora alguns produtos pesem menos no bolso dos brasileiros - como o pimentão e a abobrinha, que subiram 96,34% e 64,93%, respectivamente - outros já podem ser sentidos de maneira mais expressiva. É o caso da gasolina, do gás de cozinha e das carnes, que tiveram alta de 39,60%, 34,67% e 37%, cada.

Redação 1Bilhão Educação Financeira

20 itens que mais subiram nos últimos doze meses até setembro

Pimentão (96,34%); Abobrinha (64,93%); Etanol (64,77%); Repolho (57,90%); Passagem Aérea (56,81%); Batata-doce (54,28%); Pepino (52,56%); Mandioca (45,27%); Açúcar Refinado (43,90%); Laranja-lima (40,25%); Gasolina (39,60%); Gás veicular (38,46%); Açúcar cristal (38,37%); Filé-mignon (37,57%); Gás de botijão (34,67%); Pá (34,59%); Material hidráulico (34,02%); Pneu (33,14%); Óleo diesel (33,05%) e Óleo de soja (32,06%).

Fernanda Capelli

O que explica esse aumento?

A energia elétrica, que acumula uma alta de 28,82% nos últimos doze meses, pressionou a inflação em setembro. A crise hídrica tem provocado baixas nos reservatórios das principais hidrelétricas brasileiras, responsáveis por mais da metade da energia gerada no país. Com isso, foi preciso acionar as termelétricas, cujo custo é maior. A falta de chuvas ainda prejudicou a produção de alimentos. Os combustíveis também subiram devido ao aumento do preço do petróleo nas refinarias.

Fernanda Capelli

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Fernanda Capelli