Com a crise econômica acentuada pela pandemia da Covid-19 e as previsões de baixo crescimento do Brasilem 2022 já sinalizam para alguns economistas que a alta taxa de desemprego do país só deve cair e voltar a níveis semelhantes aos de antes da pandemia em 2023.
No trimestre encerrado em maio, a taxa de desemprego no país atingiu 14,6%, ou 14,8 milhões de pessoas, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A situação é ainda pior em relação à população subutilizada: 32,9 milhões.
O ritmo de recuperação dos postos de trabalho depende diretamente de quanto o país cresce neste ano e nos próximos anos, argumenta o ex-diretor do Banco Central Alexandre Schwartsman. E, a partir das últimos projeções do Banco Central, o desemprego deve permancer elevado até 2023, quando pode voltar a um patamar semelhante ao de antes da pandemia da Covid-19.
A expectativa de crescimento do Brasil para o 2022 caiu para baixo de 2% em análises recentes de diferentes instituições. O FMI (Fundo Monetário Internacional) fala em 1,9%; o Itaú, em 1,5%; a MB Associados, em 1,4%. Para 2023, a previsão de alta do PIB é de 2,5%, segundo o Banco Central.
- Com informações da Folha de S. Paulo.