Os empregadores têm somente mais um mês para aderir ao Programa Emergencial de Preservação do Emprego e Renda (BEm) , que prevê suspensão de contrato de trabalho e r edução da jornada e salário até agosto. Desde a sua recriação em 27 de abril deste ano, pela Medida Provisória 1.045, 3.006.263 acordos foram celebrados. Desse total, 620.639 são empresas e 2.517.326 trabalhadores.
Procurada, a Secretaria de Previdência e Trabalho informou que não está prevista a prorrogação do programa. Portanto, quem aderir agora neste finalzinho de julho ou agosto, terá somente um mês de redução de jornada ou suspensão do contrato. "Se o acordo foi realizado faltando um mês, ele só pode durar um mês. Com a estabilidade para o trabalhador por mais um mês", informa a pasta em nota.
Dados do Ministério da Economia apontam que desde o ano passado, a medida permitiu a manutenção de 23 milhões de vínculos durante a pandemia de Covid-19. Trabalhadores com renda mensal até três salários mínimos (R$ 3.300) representam 93,3% do total de impactados, sendo que 68,3% dos acordos foram firmados com empregadores de pequeno porte.
Dos mais de três milhões de acordos, 46,4% foram formalizados em estados na região Sudeste: São Paulo (810.367), Minas Gerais (298.003) e Rio de Janeiro (288.716) , com quase 1,4 milhão de operações. Na região Nordeste, Bahia (204.833), Ceará (173.955) e Pernambuco (143.765) somaram mais de meio milhão de acordos.
O setor de Serviços registrou 48,26% das operações realizadas (1.473.909). Na sequência, os segmentos de Comércio (722.180), Indústria (657.174), Construção (52.578) e Agropecuária (11.486). Nesta edição do programa, em 2021, os valores em parcelas pagas pelo governo federal já somam mais de R$ 3,1 bilhões.