O presidente Jair Bolsonaro
voltou a falar que vai vetar o fundo eleitoral
enviado pelo governo nos moldes atuais de R$ 5,7 bilhões
. Mas, segundo ele, se a proposta retornar pelo valor de R$ 3 bilhões
, ele será "obrigado a sancionar".
"O que a lei manda fazer é reajustar pela inflação dos últimos dois anos. Se tivesse chegado um fundão de quase R$ 3 bilhões eu seria obrigado a sancionar. Um deputado ou senador pode votar sim, ou não, no que ele bem entender, ele é inviolável. Eu não posso vetar o que vier na minha cabeça", disse.
Segundo o presidente, ele só tem liberdade para sancionar ou vetar porque a proposta veio muito acima do esperado. Além disso, o mandatário criticou os critérios de distribuição de recursos em que o cacife do partido escolhe "como bem entender" para quem vai dar o dinheiro.
"Caso eu vete e o veto seja derrubado na câmara, o PT, por exemplo, vai receber R$ 600 milhões, o PSL, meu ex-partido, também. Isso não é justo."