Pelo terceiro mês consecutivo, o nível de endividamento do país caiu e atingiu 84,5% do PIB em maio. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (30) pelo Banco Central (BC).
O resultado refletiu os efeitos da desvalorização cambial e principalmente o do crescimento do PIB, que vem registrando expectativas mais positivas para 2021.
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A relação dívida/PIB vem caindo rapidamente depois de uma trajetória de alta em 2020 e de beirar o patamar de 90% em fevereiro deste ano, ao fechar o mês em 89,4%. Em março, o índice já caiu para 87,8%, seguido de uma queda mais intensa em abril para 85,6% e uma nova redução em maio.
Antes da divulgação desta quarta-feira, o Instituto Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado, revisou suas estimativas e passou a projetar que a relação dívida/PIB deve chegar ao final deste ano em 85,6% por conta de um PIB mais alto e da melhora dos resultados fiscais.
A estatística considera a dívida pública bruta, que compreende o governo federal, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e os governos estaduais e municipais. O dado é acompanhado de perto pelo mercado financeiro para medir a capacidade do país de pagar suas dívidas, o chamado nível de solvência.