Em alguns estados o gás de cozinha (GLP) já alcança 10% do salário mínimo (R$110). Para o presidente Jair Bolsonaro , o preço está abusivo , e não depende dele, que já fez a sua parte. Em conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, em Brasília, ele criticou o imposto estadual ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
"Eu zerei em março e abril o imposto do diesel, e não adiantou nada. Eu zerei os impostos federais de gás de cozinha. Agora o ICMS tá alto... tá um abuso também, né? O pessoal [acha que] a culpa é minha. Paciência", afirmou ele.
Há semanas o presidente promete ir ao STF (Supremo Tribunal Federal) para fixar uma alíquota única para os combustíveis. A medida ainda não foi tomada, e quanto ao GLP o presidente também não informou se tentará reduzir o preço.
De acordo com a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) a alta média do gás de cozinha nas últimas quatro semanas no Brasil é de 4,3%, com o produto já sendo encontrado a R$ 130,00 o botijão de 13 kg no Centro-Oeste.
Em meados de junho a Petrobras elevou em 6% o preço do gás, o primeiro aumento da gestão Joaquim Silva e Luna.
Reportagem do jornal "Folha de S.Paulo" mostrou que, em março, após a isenção de impostos federais, 18 estados e o Distrito Federal aumentaram o preço de referência para cobrança de ICMS sobre o óleo diesel. O botijão de gás também teve elevação de tributos estaduais em 12 estados e no DF.cmpid=copiaecola