O governo federal
se posicionou contra
a medida que busca reduzir o reajuste médio do aluguel
. Atualmente, os preços são ajustados pelo IGP-M que acumula alta de 37% nos 12 meses
até maio. A troca seria feita pelo IPCA, que atualmente registra 8,1% em 12 meses. Segundo apurou o Estadão/Broadcast.
Diante da crise econômica causada pela pandemia, o Senado poderá analisar um projeto de lei, o PL 1.806/2021, que determina que o aumento nos preços de aluguéis residenciais e comerciais seja feito pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A proposta foi apresentada neste mês pelo senador Telmário Mota (Pros-RR).
Atualmente, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) é o indexador mais utilizado no mercado imobiliário. Mas Telmário Mota ressalta que o uso do IGP-M pode agravar a situação econômica de inquilinos de imóveis residenciais ou comerciais. No projeto, o senador aponta o desequilíbrio entre os índices do IGP-M, o mais usado, e o IPCA, indicador oficial do governo federal. Ele ressalta que, de janeiro de 2020 a janeiro de 2021, o IGP-M chegou a 25,71%. Enquanto isso, observa ele, o acumulado anual para o mesmo período do IPCA foi de 4,56%.