Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, anunciou novos valores em cerimônia nesta terça-feira (22)
Guilherme Martimon_MAPA
Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, anunciou novos valores em cerimônia nesta terça-feira (22)

O crédito rural terá R$ 251,22 bilhões este ano , montante 6,3% acima do total liberado em 2020, com taxas de juros de 3% a 8,5%, dependendo da modalidade de financiamento. O Tesouro Nacional entrará com R$ 13 bilhões para a equalização de taxas de juros, ou seja, cobrirá a diferença entre as taxas cobradas no mercado e as oferecidas aos agricultores.

Os recursos estão previstos no Plano Safra , principal instrumento para financiar o plantio e investimentos da agricultura no país que atende a, principalmente, pequenos e médios produtores rurais. Os valores foram divulgados, nesta terça-feira (22), em cerimônia no Palácio do Planalto com o presidente Jair Bolsonaro, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e outras autoridades.

Segundo o Ministério da Agricultura, há três grandes destaques no plano para a próxima safra de grãos. Um deles é que o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) terá R$ 39,34 bilhões , ou 19% a mais do que no ano passado. O segundo é que o Programa para Ampliação de Construções de Armazéns ficará com R$ 4,12 bilhões (84%).

Já o terceiro grande destaque citado pelo Ministério da Agricultura, o Programa ABC, contará com R$ 5,05 bilhões (101%), com três novas possibilidades de financiamento: aquisição e construção de instalações para a implantação ou ampliação de unidades de produção de bioinsumos e biofertilizantes na propriedade rural,para uso próprio; para projetos de implantação, melhoramento e manutenção de sistemas para a geração de energia renovável; e financiamento de projetos de geração de energia elétrica a partir de biogás e biometano.

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Para a safra 2020/21, o governo ofereceu R$ 236,3 bilhões de crédito, com taxas de juros de 2,75% a 7% ao ano. A expectativa do setor do agronegócio é que a safra de grãos que começa a ser colhida no início de 2022 terá um acréscimo de 5% ante o volume a ser colhido este ano, estimado em 262 milhões de toneladas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O setor é considerado, por governo e setor privado, fundamental para a economia brasileira tanto em termos de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), como no comércio exterior.

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