O bitcoin continua em queda livre devido à repressão do governo chinês às operações de mineração da criptomoeda. Nesta terça-feira, seu valor despencou para menos de US$ 30 mil (R$ 150 mil) pela primeira vez desde janeiro, quase pulverizando todo o seu ganho de 2021.
Por volta das 12h30 GMT (9h30 em Brasília), o bitcoin era negociado a US$ 29.624, queda de mais de 9%.
A criptomoeda perdeu cerca de 50% desde seu recorde de meados de abril, de cerca de US$ 64 mil, o que a deixou com alta de apenas 5% no ano.
Em comparação, houve um ganho de 12% para o S&P 500 desde o final de dezembro. A moeda começou 2021 sendo negociada em torno de US$ 29 mil.
É uma queda notável para o ativo digital, que há apenas algumas semanas estava crescendo em meio a um abraço mais caloroso de Wall Street e de investidores de varejo.
Mas a repercussão negativa sobre o gasto de energia da mineração do bitcoin, causada em grande parte por declarações de Elon Musk, da Tesla, bem como a forte repressão da China, empurrou-o para baixo nas últimas semanas. Pequim proibiu bancos e o Alipay, braço de pagamentos do Alibaba, de oferecerem serviços com criptomoedas.
O bitcoin foi negociado pela última vez abaixo de US$ 30 mil no final de janeiro.
Em maio, as criptomoedas perderam US$ 600 bilhões em valor em apenas uma semana.