TCU
Divulgação/TCU
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O governo Bolsonaro reduziu propositalmente a estimativa de gasto com a previdência dos militares em R$ 45,5 bilhões , segundo auditoria do Tribunal de Contas da União. Para compensar, inflou o gasto com servidores em R$ 49,2 bilhões.

“É curioso observar essa diminuição artificial do impacto dos benefícios militares e o aumento do dos demais servidores”, resume o texto sobre o tema. “As falhas alinham-se à forma como o governo conduziu a discussão das reformas do setor público, administrativa e previdenciária”, mostrou a Folha de São Paulo.

O texto enviado à época ao TCU desconsiderava os reajustes nos salários dos militares, que impactarão as contas futuras durante a aposentadoria. Além disso, ignorou benefícios e bonificações dos integrantes das Forças Armadas.

Deixou também de calcular a evolução da expectativa de vida no país. O cálculo, segundo o TCU, aumentaria o passivo do Sistema de Proteção Social dos Militares das Forças Armadas.

Já para os servidores públicos, foram inseridos no cálculo gastos com gratificações, abonos, adicional de insalubridade e férias, que não integrariam a base de cálculo dos benefícios previdenciários dos servidores civis.


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