Um atendente de telemarketing foi chamado de "demônio" e "capeta" pelo supervisor em uma empresa em Belo Horizonte (MG). Por causa da ofensa, que se deu pelo ex-funcionário não ter atingido as metas, ele vai receber R$ 2 mil de indenização.
A vítima tem 24 anos e disse ter sido contratada para o cargo de teleatendente. Ele afirmou que sofria perseguição e assédio do supervisor há mais de um ano, sempre que não batia as metas. Outra denúncia do jovem é de proibição ao uso do banheiro em alguns períodos do dia.
Ao G1 , o juiz Renato de Paula Amado disse que é evidente o dano sofrido pelo jovem, alegando que o "autor suportou constrangimentos em razão da postura culposa da empresa". "É preciso evitar que atitudes dessa natureza se tornem constante nas relações de trabalho”, disse o magistrado ao portal de notícias. A empresa Almaviva nega as denúncias. O recurso impetrado pela empresa para barrar a indenização não foi aceito pelo Tribunal de Reginal do Trabalho (TRT) .