O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia , Adolfo Sachsida, afirmou, nesta sexta-feira (4), que o Brasil terminará o ano “com a inflação dentro da meta”, em 5,1%. Ainda assim, as piores altas nos preços acontecerão nos meses de junho e julho.
Atualmente, a inflação do país, que é medida pelo Índice de Preços do Consumidor Amplo ( IPCA ), subiu para 6,76%. O centro da meta é de 3,75%, e pode variar entre 2,25% e 5,25%.
“Confio que o Banco Central vai continuar fazendo seu excelente trabalho. Vamos terminar o ano com inflação dentro da meta, com 5,1%. Sabemos que tem um problema e estamos acompanhando isso. Inflação vai rodar junho e julho em valores elevados”, previu Sachsida em uma live sobre crescimento econômico em curto e longo prazo.
De acordo com ele, há a possibilidade de uma nova alta inflacionária se o governo passar a gastar mais. A explicação é o impacto fiscal da pandemia de Covid-19 .
O Banco Central elevou a taxa de juros Selic para 3,5% a fim de controlar o aumento de preços. O secretário argumentou que o único meio de conter a alta é por meio das reformas administrativa e tributária e do processo de desestatizações.
“O ano de 2021 é o ano das privatizações e concessões no Brasil. Podem guardar minhas palavras. São 117 ativos com leilões agendados para 2021 e vem aí o leilão do 5G também”, ponderou.