Uma mulher, que não foi identificada, e dois filhos, um de 9 anos e outro de 10, foram resgatados de uma fazenda em condições análogas a trabalho escravo em Novo Progresso, no Pará. A mulher recebeu uma proposta de trabalho e aceitou por poder levar os filhos, além de estar desempregada e de ter deixado de receber o auxílio emergencial.
Além dela, outros cinco trabalhadores foram resgatados. A estrutura do lugar onde trabalahavam era precária, segundo fiscais do Ministério Público do Trabalho (MPT) . Não havia água potável. O único lugar para beber água se dava por meio de uma cisterna insalubre. Nenhum deles foi contratado com carteira assinada. A ação de fiscalização contou também com a Divisão de Fiscalização de Erradicação do Trabalho Escravo, do Ministério da Economia, além da Defensoria Pública da União e Polícia Federal.
Os trabalhadores vão receber seguro-desemprego por três meses e uma indenização de R$ 10,2 mil . O responsável pela contratação vai pagar R$ 120 mil por danos morais coletivos.