Sem a reformulação proposta pelo governo federal para o programa Bolsa Família , deputados e senadores pressionam o presidente Jair Bolsonaro para estender o prazo do auxílio emergencial . Atualmente, o benefício está previsto até julho, e pode ser prorrogado com outro nome.
Caso o aumento do Bolsa Família não seja proposto até lá pela equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, o Congresso se mobilizará para defender publicamente a prorrogação do auxílio até novembro . O benefício não sofre reajuste desde 2018.
O Bolsa Família está na faixa média de R$ 190 por mês. O presidente chegou a mencionar o aumento do programa para R$ 250 a partir de agosto. Já o benefício criado durante a pandemia varia entre R$ 150 e R$ 375, a depender da composição familiar.
Corrigido pela inflação, o programa criado no governo Lula deveria estar em R$ 215. O reajuste, no entanto, não foi aprovado devido a impasses no Congresso Nacional.
O Caixa disponível para o programa teve alívio de R$ 8 bilhões por conta do auxílio emergencial. O ministério da Cidadania propõe que esse valor acumulado seja gasto com a ampliação do Bolsa Família.
No momento, Guedes planeja um programa de "estágio remunerado" para tirar profissionais da informalidade, focado em jovens sem especialização.
A parcela mais pobre da sociedade, por enquanto, tem nas mãos o auxílio até o fim de junho, porém os efeitos da pandemia, com o atraso da vacinação, não devem sanar até esta data.