João Alberto foi morto em novembro no estacionamento do Carrefour
Reprodução: iG Minas Gerais
João Alberto foi morto em novembro no estacionamento do Carrefour

O Carrefour informou, em nota, na noite de ontem (28), que depositou R$ 1,1  milhão  "deliberadamente" na conta da viúva do funcionário  João Alberto (Beto), morto após ser agredido por seguranças em novembro do ano passado, em Porto Alegre. 

Milena Borges já havia recusado a quantia, e, para a defesa dela, o depósito é uma tentativa de " pressionar ". Ao UOL, a rede de hipermercados disse que a quantia foi uma " boa ação ". As negociações foram encerradas em 24 de março, quando ela recusou pedia R$ 5 milhões. 

Um dos motivos da recusa, é o fato de a mesma quantia ter sido oferecida após a morte do cão Manchinha, também morto por um segurança no ano passado. A quantia foi doada para órgãos ligados à causa animal. 

"Se houve o depósito, é um absurdo. O Carrefour acha que pode fazer o que quer com a vida dos outros? Querem empurrar goela abaixo. É mais uma bizarrice do Carrefour. Não tem acordo (extrajudicial) com eles. É uma cartada extremamente arriscada. Se depositaram esse valor, vamos devolver", contou ao Uol o advogado Hamilton Ribeiro, que também defende a viúva.

Até agora, o Carrefour finalizou oito acordos com os quatro filhos de João Alberto, o pai, a irmã, a enteada e a neta dele. 

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