1 - "Todo mundo quer viver 100, 120, 130 anos"
Ministro da Economia disse que os cofres públicos não suportam o aumento da expectativa de vida dos brasileiros, se queixando por a população viver cada vez mais e isso 'quebrar' o Estado
De 'superministro' a alvo fácil, chefe da Economia polemizou nesta semana após dizer que a China inventou o novo coronavírus e piorou a situação ao reclamar do aumento da expectativa de vida da população
Ministro da Economia disse que os cofres públicos não suportam o aumento da expectativa de vida dos brasileiros, se queixando por a população viver cada vez mais e isso 'quebrar' o Estado
Ao defender que o setor privado é mais eficaz que o público, Guedes disse em reunião do Conselho de Saúde Suplementar que a China inventou o novo coronavírus e, mesmo assim, não conseguiu criar vacina mais eficaz do que as de empresas privadas dos Estados Unidos. Vacinado, Guedes tomou a chinesa CoronaVac, como a imensa maioria dos brasileiros já imunizados
Ainda no início da pandemia, em abril de 2020, o ministro da Economia disse que o governo usaria os recursos para salvar grandes companhias, já que, segundo ele, tentar salvar os pequenos seria 'desperdício'
Questionado sobre a disparada dos preços dos alimentos, Guedes disse que o arroz, um dos que chamou mais atenção em 2020, só ficou mais caro porque, com o auxílio, os mais pobres melhoraram de vida e puderam comprar o item
Defendendo o fim da estabilidade de servidores públicos e o congelamento de salários, o ministro da Economia disse que o Estado está morrendo, o dinheiro não chega para a população, enquanto os funcionários públicos estariam 'aproveitando'
"O câmbio não está nervoso, (o câmbio) mudou. Não tem negócio de câmbio a R$ 1,80. Todo mundo indo para a Disneylândia, empregada doméstica indo para Disneylândia, uma festa danada. Pera aí. Vai conhecer o Brasil. Está cheio de coisa bonita para ver", disse Guedes no início de 2020
Em crítica a Lula, o ministro da Economia repetiu o que outros membros do governo Bolsonaro, incluindo o próprio presidente, já fizeram, citando o principal ato repressivo da ditadura militar em tom ameaçador
Citando o "baixo risco" de uma segunda onda da Covid-19 no Brasil, em novembro de 2020 o ministro rejeitou a possibilidade de ampliar o benefício que era a única renda para milhões de pessoas; em 2021, após o agravamento da crise sanitária, o governo se viu obrigado a retomar os pagamentos, mas cortou o valor das parcelas