Rogério Carvavlho, senador pelo PT
de Sergipe, selou o acordo entre Bolsonaro e a Câmara dos Deputados em torno do impasse do Orçamento
para 2021. O texto, cheio de polêmicas, foi resolvido por meio da emenda que estipulou R$ 50 bilhões em gastos extras
com saúde e programas de crédito para estímulo ao emprego. O intuito é mitigar o impacto da Covid-19, e deve ficar de fora da regra do teto de gastos
.
A emenda do senador alterou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) possivelmente será responsável pela viabilidade da sanção do presidente Jair Bolsonaro até quinta-feira (22), prazo máximo para aprovação do texto.
Na prática, ficam disponíveis os recursos para a retomada do Benefício Emergencial (BEm) e do Pronampe (benefício para pequenas empresas). O montante, no entanto, ultrapassa o limite do teto de gastos.
"É uma estimativa. Não será suficiente. Precisamos de muito mais. Para a segurança do Brasil, precisamos de um programa de verdade", afirmou Carvalho ao Estadão/Broadcast.