
O levantamento mensal do preço da cesta básica, feito pelo Procon-SP em parceria com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), divulgado na última terça-feira (13), revelou que dos 39 produtos pesquisados, 25 encareceram. Ainda assim, o preço médio da cesta diminuiu 0,10%. A queda foi puxada pelos alimentos , que baratearam 0,41%. O setor de limpeza teve a maior alta, de 6%.
Em relação ao mês anterior, a cesta básica barateou sutilmente. Em fevereiro deste ano, o preço médio era de R$ 1.014,63. Em março, o preço caiu 0,10%, e a média foi R$ 1.013,66.
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No acumulado dos últimos 12 meses, o aumento chega a 27%. Em março de 2020, o preço médio da cesta básica era de R﹩798,10.
Na variação mensal, 13 produtos diminuíram de preço e 1 permaneceu estável.
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A alimentação lidera as baixas. Entre fevereiro e março, o grupo teve queda, e foi de R$ 893,56 em fevereiro a R$ 889,90 em março. Entre março de 2020 e de 2021, entretanto, houve alta de 22,73%, já que, naquela época, a média era R$ 687.
As comidas que mais baratearam foram:
- Batata -16,81%
- Cebola - 4,94%
- Queijo Muçarela Fatiado - 4,41%
- Arroz - 2,96%
Entre as que encareceram, estão:
- Bolacha de maisena +9,32%
- Ovos + 6,29%.
- Carne de segunda 1,96%
Os vilões foram o sabão em pó, com alta de 10,73% em relação ao mês anterior, a bolacha de maizena, que encareceu 9,32% e a água sanitária, com aumento de 6,9%.
Os custos médios dos itens de limpeza doméstica passaram de R$ 46,81, em fevereiro, para R$ 49,65, em março, com variação de 6,07%. No acumulado do ano, as maiores altas foram no sabão em barra, em 15,82%, sabão em pó, 6,85%, amaciante, 4,20% e detergente, 0,61%.