Auxílio Emergencial: governadores do Nordeste pedem mais bancos para o pagamento
Pedido foi enviado aos ministros Paulo Guedes, da Economia, e Marcelo Queiroga, da Saúde
Governador do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste, Wellington Dias anunciou nesta quinta-feira que enviou ofícios ao ministérios da Fazenda e da Saúde para pedir mudanças na forma de pagamento do auxílio emergencial. Ele sugere que o governo federal inclua mais agências e bancos, além da Caixa Econômica Federal, na operação como forma de evitar filas e aglomerações.
Todos os bancos públicos, na avaliação de Dias, deveriam ser usados para fazer o pagamento. Ele defende ainda um sistema de agendamento. Desde que o auxílio foi retomado, muitas filas com aglomerações se formaram ao redor dos pontos de pagamento, no pior momento da pandemia no país.
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"Foi concentrado tudo na Caixa Econômica Federal. O que estamos pedindo é que esse pagamento seja feito na rede bancária pública. Temos outros bancos além da Caixa. Com pagamento em mais agências, teremos menos filas. Inclusive permitindo um agendamento em que se cumpra o protocolo garantindo as condições do distanciamento recomendado", afirma Dias.
O governador voltou a defender que o valor do auxílio, hoje de R$ 150 a R$ 375 por mês, seja aumentado para R$ 600, conforme vários governadores já haviam pleiteado oficialmente. Isso serviria, segundo ele, para amenizar o período dos primeiros meses do ano, de janeiro a março, em que o auxílio não foi pago.
O Consórcio Nordeste, presidido por Dias, reúne os nove governadores da região. O grupo se tornou ativo em meio à pandemia da Covid-19, ao apresentar pleitos ao governo federal e buscar por conta própria negociar a compra de vacinas.