Os irmãos Rômulo e Robson Lessa, empresários
em Belo Horizonte
e acusados de comprar
um carregamento de vacinas contra a Covid-19
- e aplicá-las em pessoas conhecidas, inclusive políticos
- se apresentaram espontaneamente na sede da Polícia Federal
, na capital mineira, nesta terça-feira (30) para prestar esclarecimentos sobre a irregularidade.
Eles são proprietários da empresa de transportes Saritur, admitiram em depoimento à Polícia Federal (PF) que compraram ilegalmente um lote de vacinas. E são apontados como os chefes do esquema criminoso que imunizou mais de 50 pessoas de maneira na capital mineira.
Soro em vez de vacina?
Nesta terça, a PF informou que foi encontrado soro hospitalar na casa de uma enfermeira ligada ao caso dos empresários. E, por isso, uma das frentes investigadas é a de que os empresários mineiros foram vítimas de um golpe , e receberam uma dose de soro ao invés do imunizante. Segundo a Revista Piauí, que denunciou o caso na semana passada, casa pessoa pagou R$ 600 pelas duas doses.