A Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) apresentou nesta terça-feira (23) a proposta de atualização dos valores das bandeiras tarifárias na conta de luz . No caso da bandeira vermellha, o aumento proposto é de alta de até 21,3% .
Os percentuais ainda serão discutidos em consulta pública, mas, uma vez aplicados, tornarão as contas de luz ainda mais caras e pressionarão a inflação, que já está alta com os efeitos da crise da pandemia.
Segundo previsão da Aneel, a atualização na bandeira vermelha ficaria assim:
Na bandeira vermelha Patamar 1: aumento do adicional de R$ 4,169 para R$ 4,599 a cada 100 kWh. Aumento de 10,3%.
Já na Patamar 2 poderá ter o valor elevado de R$ 6,243 para R$ 7,571 a cada 100 kWh. Aumento de 21,3%.
No caso da da bandeira amarela, pode haver redução de R$ 1,343 para R$ 0,996 a cada 100 kilowatt-hora (kWh) consumidos. A bandeira verde permanece sem alteração.
Conforme há aumento do custo de geração de energia, a Aneel aciona as bandeiras amarela e vermelha (Patamar 1 e 2). Durante a reunião pública de diretoria, o diretor-geral da agência, André Pepitone, destacou que o sistema de bandeiras tarifárias foi estruturado para cobrir 95% do custo das termelétricas despachadas pelo Operador Nacional do Sistema (ONS).
Os novos valores serão discutidos com o setor, entre 24 março e 7 de maio, em consulta pública aprovada hoje.