Lira promete votação imediata da PEC Emergencial
Presidente da Câmara disse que projeto não passará por comissões; ação tem apoio de líderes dos partidos
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL) , afirmou nesta terça-feira (02) que colocará a PEC Emergencial em votação imediatamente após a aprovação no Senado. O parlamentar pretende levar a pauta ao plenário sem passar por comissões, para agilizar a aprovação dos novos pagamentos do auxílio emergencial .
O projeto, que será votado no Senado nesta quarta-feira (03), prevê fôlego nas contas públicas, aliviar o teto de gastos e uma cláusula de calamidade, responsável por autorizar a volta do benefício. A intenção do Congresso Nacional , é aprovar a PEC nesta semana para liberar os pagamentos do auxílio.
A agilidade para colocar a medida em plenário contou com a aprovação dos líderes dos partidos, em reunião realizada na manhã desta terça-feira.
A maioria dos líderes da Câmara dos Deputados manifestou apoio à tramitação especial - direto em plenário - da PEC Emergencial, como forma de garantir o pagamento do auxílio emergencial já em março.
— Arthur Lira (@ArthurLira_) March 2, 2021
Embora já se tenha a certeza da retomada do auxílio emergencial, Palácio do Planalto e congressistas diferem nas propostas de valores e quantidade de parcelas. Enquanto a oposição que a manutenção dos R$ 600, o governo quer reduzir o benefício para R$ 250, em quatro parcelas. Essa, inclusive, deve ser a proposta que contará com o apoio da maioria do Congresso.
Auxílio emergencial
Congressistas e Governo Federal correm contra o tempo para aprovar as medidas emergenciais e começar os depósitos da nova rodada do auxílio emergencial ainda neste mês. De acordo com o Ministério da Cidadania , 40 milhões de pessoas devem ser receber o benefício novamente.
Ao contrário do ano passado, os beneficiários serão escolhidos por meio de uma base de dados da pasta, Caixa Econômica Federal e da Receita Federal. Do total, metade dos atendidos serão usuários do Bolsa Família .
A proposta prevê pagamentos de R$ 250 até junho deste ano. O valor é menor que os R$ 300 pagos entre setembro e dezembro de 2020.