Caminhoneiros durante manifestação na rodovia Castelo Branco
Reprodução/CNN
Caminhoneiros durante manifestação na rodovia Castelo Branco

Após cinco reajustes no preço do óleo diesel e da gasolina, a classe dos caminhoneiros voltou a cobrar medidas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contra os aumentos

Em nota, a Abrava (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento) diz que o grupo de trabalhadores chegou em um “momento crítico" e “não aguentam mais aumentos dos combustíveis sem que o Governo nada faça”.

“Precisamos que o Presidente da República dê a devida atenção a esta questão, com medidas efetivas sem mais promessas vazias e sem nenhum cumprimento. Dessa maneira, chegou o momento de nós liderança dos caminhoneiros do Brasil nos unir para que possamos defender a nossa categoria”, escreveram.

A associação sugere que o governo retire os subsídios a “multinacionais das bebidas” para, em troca, poder zerar os impostos federais sobre os combustíveis.

Sem incentivo ao IPI

“Hoje o Governo Federal tem a solução para subsidiar os aumentos dos combustíveis para a população, basta apenas retirar o incentivo dado ao IPI as empresas fabricantes de concentrados de refrigerantes na Zona Franca de Manaus (ZFM). Simples, aí o Governo não irá ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal, e estará de fato tomando medida em prol da população brasileira”, afirma a nota.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, ainda não se pronunciou sobre qual será a compensação no Orçamento para que o governo possa cumprir a promessa do presidente Jair Bolsonaro de zerar impostos federais do Diesel.

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