Brasil Econômico

Após 5 anos, Suprema Corte concorda que motoristas de aplicativo tem vínculo empregatícios
Lorena Amaro
Após 5 anos, Suprema Corte concorda que motoristas de aplicativo tem vínculo empregatícios

Na manhã dessa sexta-feira (19) a Uber perdeu uma batalha judicial no Reino Unido . A Suprema Corte britânica deliberou, em decisão unânime, que os motoristas do aplicativo devem ser considerados  trabalhadores  da companhia, e não contratados independentes. 

O veredito se dá após cinco anos do proceso entre a Uber e um grupo de ex-motoristas que lutavam por direitos trabalhistas como salário mínimo, férias e feriados. O grupo entrou na justiça em 2016, liderados por Yaseen Aslam e James Farrar, também ex-motoristas. 

A Uber insiste que seus motoristas não tem vínculo empregatício, e que o aplicativo funciona como uma " agência " que conecta motoristas e e passageiros. A companhia alega que os seus motoristas preferem trabalhar no modelo de " bico ", por ser mais flexível. 

A decisão coloca em risco o futuro da empresa no Reino Unido, agora que terão de entrar na justiça do trabalho para indenizar e compensar os trabalhadores envolvidos no caso. 

Entre aplicativos como Uber, Bolt (antiga Taxify), Ola e Deliveroo (app de entregas), os empregos de "bico" somam mais de 5 milhões de britânicos. Sendo assim, a decisão pode implicar negativamente a economia do país. 


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