O dólar comercial terminou esta terça-feira (9) com alta de 0,19% ante o real, cotado a R$ 5,383 na venda, após dois dias de queda. Na segunda-feira (8), a moeda norte-americana teve queda de 0,21% ante o real, cotada a R$ 5,373 na venda.
A variação se deve ao novo auxílio emergencial e sua possível complicação aos cofres públicos do Brasil. Além disso, o novo pacote de estímulo à economia que tramita no congresso estadunidense mexeu com as bolsas de valor do mundo inteiro e fez a moeda se valorizar.
Nos EUA, os deputados democratas estão avançando com a proposta do presidente Joe Biden de incentivo econômico de US$ 1,9 trilhão, que contará com cheques diretos à população afetada pela pandemia e crédito simplificado a empresas, entre outros.
No parlamento brasileiro, a pauta econômica se dividiu em duas: enquanto os congressistas do país pressionam o Governo Federal por um novo auxílio emergencial , os presidentes da Câmara e do Senado mostraram-se empenhados na aprovação das reformas administrativa e tributária.
O gesto do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM - MG) e do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP - AL) é um claro aceno ao mercado financeiro.
A atenção dos investidores deve seguir em Brasília, na expectativa que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) aprove as reformas estruturais que foram sua promessa de campanha.
Na próxima quarta-feira (10), o plenário da Câmara deve aprovar a autonomia operacional do Banco Central, que faz parte da agenda de desestatizações do ministro da economia Paulo Guedes.