A taxa de desemprego no Brasil acelerou para 14,4% no trimestre encerrado em agosto deste ano, de acordo com dados da Pnad Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (30). É o maior índice da série histórica do IBGE, iniciada em 2012. São 13,8 milhões de brasileiros à procura de um posto de trabalho.
No trimestre encerrado em maio, que serve como base de comparação, a taxa de pessoas desempregadas estava em 12,9%. Um ano antes, em agosto de 2019, o desemprego atingia 11,8% da população.
Na véspera, foram divulgados os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O dado, referente a setembro, mostrou que o Brasil criou 313 mil empregos formais. Entretanto, as duas pesquisas seguem metodologias diferentes.
Enquanto o Caged calcula apenas o saldo entre demissões e contratações de trabalhadores com carteira assinada, a Pnad mensura desemprego, desalento (pessoas que deixaram de procurar emprego) e pessoas subocupadas (que trabalham menos do que gostariam). Também considera os trabalhadores informais no cálculo