Empresa havia saído de recuperação judicial mas recebeu novo pedido de falência
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Empresa havia saído de recuperação judicial mas recebeu novo pedido de falência

O Ministério Público Federal  denunciou nesta sexta-feira ex-diretores do fundo de pensão da Caixa Econômica Federal (Funcef) por corrupção e fraudes no aporte de R$ 200 milhões na OAS Empreendimentos , braço Imobiliário da empreiteira. A denúncia foi apresentada pela Força-tarefa Greenfield, do MPF em Brasília.

O aporte abasteceu a OAS Empreendimentos em 2014, após a empresa ter concluído o edifício Solaris, no Guarujá (SP), onde estava o apartamento tríplex destinado ao ex-presidente Lula . A denúncia não cita irregularidades envolvendo o triplex ou o ex-presidente.

Segundo a denúncia, que está sob sigilo, o então presidente da OAS Léo Pinheiro teria acertado pagamentos de propina para obter aportes da Funcef em sua empresa. Léo Pinheiro relatou o fato em seu acordo de delação premiada e, por isso, é tratado como colaborador.

Foram denunciadas seis pessoas pelos crimes de gestão fraudulenta, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Os nomes estão sob sigilo.

Na denúncia, a Força-tarefa Greenfield pede que eles sejam condenados a reparar os cofres públicos em três vezes o valor do prejuízo causado.

“Como em outros casos investigados pela Greenfield, os investimentos no FIP OAS foram precedidos de avaliações econômico-financeiras irreais e tecnicamente irregulares. As manobras tinham por objetivo superestimar o valor dos ativos da empresa, aumentando de forma artificial o montante que a Funcef precisaria desembolsar para obter a participação acionária indireta na empresa. As aprovações eram conseguidas por meio de pagamento de propinas aos responsáveis pelas análises de investimentos do fundo de pensão”, informou o MPF.

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