Os ministérios, junto com a Fazenda e Planejamento, foram fundidos para dar origem ao Ministério da Economia, comandado por Guedes, no início do governo Bolsonaro
Reprodução/CNN
Os ministérios, junto com a Fazenda e Planejamento, foram fundidos para dar origem ao Ministério da Economia, comandado por Guedes, no início do governo Bolsonaro

ministro da Economia, Paulo Guedes, classificou como “conversa fiada” a possibilidade de recriar os ministérios do Trabalho da Indústria. Esses ministérios, junto com a Fazenda e Planejamento, foram fundidos para dar origem ao Ministério da Economia, comandado por Guedes, no início do governo Jair Bolsonaro.

"Não existe isso. É conversa fiada ", disse Guedes, ao chegar a um evento sobre a reforma administrativa no Congresso Nacional.

Para criar os ministérios seria necessário desmembrar o Ministério da Economia. A junção das pastas deu a Guedes o título de “superministro” da Economia, que ele mesmo rejeita. Guedes costuma dizer que o fusão dos ministérios é importante para acelerar processos e facilitar as reformas.

O Ministério da Economia foi montado para ser uma “máquina de reformas”, com mudanças na área fiscal, Previdenciária, trabalhista, privatizações, desburocratização, tributária e abertura econômica.

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Nos últimos dias, a saída do secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa, da equipe do ministro, ressuscitou a pressão de políticos, sobretudo do bloco que compõe o centrão e de parte do setor produtivo para recriar o Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior.

Outro alvo é a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, comandada por Bruno Bianco, também ligada ao Ministério da Economia.

O argumento é que a Secretaria de Previdência e Trabalho tem vida própria, depois das mudanças nas regras da aposentadoria. Um dos objetivos de anexar a área ao Ministério da Economia era unificar o discurso e a articulação política em torno da reforma da Previdência, aprovada pelo Congresso em novembro de 2019.

Segundo integrantes da equipe econômica, a junção dos ministérios permitiu reduzir despesas em R$ 5 bilhões. Contudo, nenhuma mudança deverá ocorrer antes do resultado das eleições municipais em novembro.

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