Bolsonaro: auxílio emergencial não é definitivo e custa R$ 50 bilhões por mês
'Comecem a ter consciência de que não vai ser eterno', disse o presidente Jair Bolsonaro durante evento no RN nesta sexta (21)
Por Brasil Econômico |
Em um evento no Rio Grande do Norte nesta sexta (21), o presidente Jair Bolsonaro falou do auxílio emergencial de R$ 600. Bolsonaro expressou que, apesar de ter resultados positivos, o auxílio custa caro e que não será definitivo.
"O auxílio emergencial foi bem-vindo, mas ele custa R$ 50 bilhões por ano, e infelizmente não pode ser definitivo, mas vamos continuar com ele, mesmo com valores diferentes, até que a economia possa pegar em nosso país", afirmou Bolsonaro durante discurso sobre o auxílio.
"A maior dignidade que podemos ter nessa terra é ter um emprego razoável", continuou ele. Bolsonaro foi questionado por uma pessoa na plateia sobre se o auxílio emergencial será prorrogado até o fim do ano. "Vai ser até dezembro, só não sei o valor", disse Bolsonaro.
Em seguida, o presidente refez sua fala anterior: "São R$ 50 bilhões por mês, para deixar bem claro. Então, se for possível, nós o manteremos. Mas vocês comecem a ter consciência de que não pode ser eterno", afirmou o presidente ao público do evento.
Em Ipanguaçu (RN), Bolsonaro esteve em cerimônia de inauguração de unidades habitacionais, obras contra a seca e anunciou internet mais acessível. É a terceira visita de Bolsonaro ao Nordeste em um mês, movimento que tem sido visto como uma campanha eleitoral para 2022.
Participaram da comitiva os ministros do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho; das Comunicações, Fábio Faria; e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina. Políticos e outras autoridades acompanham a agenda. A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), não foi chamada ao evento.