Câmara mantém veto de Bolsonaro, impedindo reajuste de salário de servidores
Salário de servidores permanece congelado até dezembro de 2021; foram 316 votos a favor do mantimento do veto, 165 contra e 2 abstenções
Por Brasil Econômico |
Nesta quinta-feira (20), a Câmara dos Deputados decidiu manter o veto do presidente Jair Bolsonaro, que impede o reajuste de salários de servidores. Foram 316 votos a favor do mantimento do veto, 165 contra e 2 abstenções.
Na quarta-feira (19), o Senado Federal votou pela rejeição do veto que impedia a concessão de reajustes salariais a algumas carreiras de funcionários públicos até o fim de 2021.
Havia tensão em Brasília nesta quinta. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia e o ministro da Economia, Paulo Guedes, tentavam convencer deputados a manter o veto. A justificativa para não permitir reajuste salarial aos servidores públicos é a contenção de gastos durante a crise da pandemia.
O governo ameaçou retaliar senadores que traíram Bolsonaro e derrubaram veto. Na votação do Senado, o governo foi derrotado por 42 votos a 30. Caso os quatro senadores tivessem acompanhado a orientação do governo, o veto do presidencial não teria sido derrubado.
Mas a Câmara manteve o veto, mantendo o impedimento para conceder reajuste dos servidores públicos até o fim de 2021.